LORENZETTI nasceu em 2oo4 em http://lorenzetti.blogspot.com Lorenzetti está fora de Portugal e daí a fraca actualização do LorenzettiCome, que cobre apenas Portugal.

Lorenzetti

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Wednesday, September 27, 2006

Sushi no Harrods


Pois. Uma bela seca.

Arrastado, la foi L.

O que explica a falta de acentos...

Aquilo da jeito para quem foi fazer uma compra qualquer e esta com pressa. Embora seja estupido pagar 20 libras sem pressa.

Vidas. Mulheres. Manias. Cedencias.

Ponto bom: nori.

Ponto mau: o resto. Muito turistico, apresentacao falivel, bancos desconfortaveis (so tem balcao), numa zona barulhenta e desagradavel, com precos idiotas.

Continuamos a ir a sitios especificos quando queremos coisas especificas. Retail sucks. E neste caso concreto, tambem no que toca a sushi area.

A evitar.

Sunday, September 17, 2006

Trufas e D. Pérignon


era o título de uma crónica de Nuno Brederode Santos no DN de 6 de Agosto.

O autor referia-se, no texto, a um almoço entre os líderes do Nova Democracia e do CDS-PP. E gozava com o fait-divers, dizendo que 'Agosto promove os factos a acontecimentos'.

Ao lado deste 'facto' social / gastronómico virado 'acontecimento' político / jornalístico -- e sem querer 'promover' o segundo -- destacamos uma frase deliciosa:

'Nada disto impede Monteiro de ser um caso de urbanidade. Quero até crer que qualquer pessoa pode trocar um almoço a sós por outro com ele (desde que não tenha reservas à nouvelle cuisine e aceite pagar meio salário mínimo por um lombinho de azeitona em sua cama de alface')'.

Lorenzetti não sabe se Brederode Santos inventou a receita ou se simplesmente se recordou de algum trauma [ou vários traumas] que terá tido na leitura de ementas.

Lorenzetti partilha, no entanto, a observação. Os restaurantes portugueses estão completamente inquinados pelo embrulho.

Já aqui comentámos que o problema de Portugal em muitas áreas era [e é] a embalagem. O embrulho. A imagem.

Na restauração, sobretudo em Lisboa e um pouco no Porto -- e depois em restaurantes muito localizados, em particular Algarve e Minho, sobretudo em complexos de alegado luxo e pousadas -- temos uma verdadeira 8-80.

A comida era óptima e em alguns casos continua a ser, se os produtos continuarem de qualidade e a cozinha também. Porém, o aspecto era 'pouco sofisticado' [para citar as observações de painéis internacionais, inclusive na área dos vinhos].

Faltava o embrulho. Agora os embrulhos proliferam. Como naqueles natais desorganizados onde não se sabe onde pôr tanto papel de embrulho que, de repente, já não serve para nada e passou a ser horrível.

A qualidade, essa, ressente-se. Porque a imagem afinal vende, e o 'público' já nem percebe nada do conteúdo.

Style over content.

Um bacalhau à braz passou a Bacalhau da Noruega com à Braz de Espargos flambeados ou algo do género, sem que se alterem por demais as receitas ou se façam grandes inovações [muitas vezes para cortar custos, reduzindo-se também as doses e a quantidade de carne e peixe].

Para quem sempre gostou de comer e os restaurantes eram quase primos, as alterações foram [e continuam a ser] enormes nos últimos 5 anos.

Inseriram-se modas, as casas abrem e fecham, interessa serem espaços minimamente giros, ementas muito originais, e um quase barroco[mas sem qualidade] nomear de produtos.

Se surge alguma crítica, o empregado nem fica ofendido nem fala com o chef ou aceita a sugestão de modo discreto. Ousa, muitas vezes, responder, do alto da sua sabedoria [não de chef, mas de empregado de mesa!!] sempre defendendo o seu chef [mal sabe ele] e a 'casa' onde trabalha. A emenda é mais das vezes pior que o soneto, porque o empregado, vindo do Brasil ou da Brandoa, mal sabe o que é um restaurante e o que é culinária. Falar-lhe de Escoffier ou da Berta Rosalimpo é chinês. Bem podia ficar-se pelo chop-suey.

Claro que o típico pato-bravo ou o trintão que chegou ao topo da carreira e de genealogia [porque os seus antecessores não comiam mais que papos secos e carrascão] e que diz que sim a tudo e nunca reclama [porque pode dar ar de quem não sabe] vive bem com isto.

Quem conhece Lorenzetti sabe que este é um tema para mil posts, onde se corre o risco de discorrer até à náusea.

Porque é isso mesmo que Lorenzetti sente hoje na maioria dos novos restaurantes: náusea.

E não é por ser apologista da 'comidinha de casa' e dos 'velhos tempos'. É porque a fraude prolifera.

Ainda bem que há excepções. Ou pessoas sérias. Que não dormem em 'caminhas de alface', esse vegetal infame.

Saturday, September 16, 2006

Foz Velha

É um restaurante na zona tradicional da Foz do Douro, no Porto, e recomenda-se.

Desiludido na sua última visita ao Porto, dada a expectativa e o flop da visita ao 'na moda' Sessenta Setenta, do qual já se falou aqui e no site No Prato, o Foz Velha soube como belíssima compensação.

É certo que não é tão trendy nem de design tão apurado.

Mas é certo também que -- das visitas que fizémos -- resultou no Foz Velha uma cozinha bem mais acertada...

É no entanto incerto que uma das melhores características do Foz Velha se mantenha: a belíssima vista para o mar, que ajuda também à fantástica luz natural em toda a sala durante o dia [estamos a falar de cerca de 500 m2], uma vez que está já em marcha uma qualquer construção mesmo em frente ao restaurante e a separar este do início da Avenida do Brasil e do mar, e mesmo que tal construção não ultrapasse a altura característica daquela zona, será mais que suficiente para cortar toda a vista para o mar [e claro, a luz...]. Em termos paisagísticos, será a morte do restaurante. Ironia do destino para uma casa cujo logotipo inclui um trevo da sorte.

Em termos gastronómicos, está bem e recomenda-se. Começámos por um champagne rosé oferta da casa [modas] e pães óptimos e fresquíssimos, ainda que apenas houvesse manteiga e bastante banal.

As entradas soavam [e as provadas eram] apetitosas: as frias, açorda fria de sapateira com bacalhau marinado
em azeite e coentros, molho de marisco e pesto de tomate; carpaccio misto de novilho e boletos com mousse de dois pimentos, folhas do campo, azeite trufado e lascas de queijo parmesão; terrina de cogumelos selvagens recheada com mousse de foie gras e molho de figos confitados; e rolinhos de crepes recheados de salmão aromatizado em especiarias com alcaparras e molho de aneto; as quentes, folhado de queijo de cabra com maçã confitada, frutos secos e dedução de whisky de malte; e creme de coentros com cremoso de queijo Serpa e crocantes de paiola de Barrancos.

Escolhemos a açorda, porque junta imensas coisas que gostamos [e pesto com marisco o que é estranho, mas resultou bem, ainda que não seja fácil] e o creme [que segundo me disse uma comensal exigente, estava divinal].

A antecipar estas entradas, o chef ofereceu à mesa um crepe de alheira, coberto com sésamo, que apenas ganharia em estar ligeiramente menos gorduroso [o resultado da fritura da massa de crepe].

Como prato principal, apetecia-nos peixe, mas a selecção não era por aí além para os nossos gostos: lombo de bacalhau braseado em lascas com as suas melhores ligações [batata a murro, pimentos, grelos e broa]; taco de pescada fresca com crocante de azeitonas pretas e molho de rucula [gratinado de batata, cenoura, e courgette]; tranche de robalo selvagem ao vapor recheado com “à Brás” de legumes e molho de caril; e filetes de polvo com migas regionais e molho aioli [migas: broa, couve galega, arroz e feijão frade]; crocante de bacalhau fresco com pêra confitada em manto de aipo e cenoura ao molho de funcho.

aqui falámos da pirosice ou novo-riquismo de alguns nomes [estilo 'manto de aipo', pelo que nos escusamos de repetir, mas apenas remeter].

Acabámos por escolher [os dois, éramos dois à mesa] o mesmo: o polvo. A quantidade de migas excedia largamente a de polvo, o que não podia ter resultado melhor. E pior, o feijão estava frio, contrariamente aos restantes ingredientes das migas. Ainda assim, o polvo era tenríssimo e todos os ingredientes bastante bons.

Não pedimos carne e passámos a um 'calmante' oferecido pelo chef: um pequeno sorvete de maracujá que caiu lindamente.

Acabámos com queque de chocolate morno com gelado frutos silvestres e um prato com uma selecção de fruta fresca laminada, ambos bons.

Bebemos [a noite anterior no Twins* assim o exigiu] água, simples água...

O balanço final foi genial, e uma conta bem em conta, uma vez que embora não tenhamos pedido menus de degustação, tendo pedido entrada, prato principal e sobremesa, foi tudo convertido em 'menu' de €28,50, o que que atendendo ao local, serviço, e qualidade e quantidade de comida, não foi nada desrazoável e mais barato do que em Lisboa [ainda que sem vinho e coma deselegância de um couvert fraquíssimo ter sido cobrado, à parte, a €2,80 por pessoa].

Soubémos, mais tarde, que o chef foi o mesmo que abriu a Casa da Calçada, em Amarante, que saltou para os jornais com a rápida caça de uma estrela Michelin.

Não estávamos com apetite nem a circunstância a isso ajudava, mas o restaurante também oferece, como referido, menus de degustação [quarenta e tal euros, sem vinho], bastante famosos na cidade.

Estes variam, mas for the sake of curiosity, aqui seguem os que estavam na altura:

Degustação Invicta VI (6 pratos)

Aveludado de batata aromatizado com azeite de trufa branca,trompetes negros e crocantes de milho

Folhado de foie gras com peras glaceadas e frutos secos

Taco de cherne assado em cama de cogumelos, cenoura e alho-porro aromatizados com estragão ao molho de funcho

Sorvete de meloa

Naco do lombo de novilho grelhado com queijo da serra, repolhada salteada com presunto serrano e batatinhas coradas

Ameixa de Elvas [modas] recheada com citrinos cristalizados e molho de baunilha




Degustação 'Foz Velha' (9 pratos)



Espumas de batata e castanha com vieira escalfada e molho de tomate

Queijo de cabra gratinado em cama de tosta de azeite e “palha” de alho porro, molho de cassis e folhas secas de manjericão

Carpaccio de lombo de novilho com rucula e molho pesto

Lombo de bacalhau fresco com batata sauté, pimentos, chalota em vinagre balsâmico e molho de azeitonas pretas

Sorvete de Tangerina

Lombinho de porco Ibérico recheado com foie gras de pato fresco, molho selvagem e puré de manga

Morangos salteados com espuma de coco

Queque de chocolate morno com gelado de frutos silvestres

Gelado de hortelã-pimenta com aguardente velha de vinho verde


Recomenda-se e muito, inclusive pela possibilidade -- que não afastamos -- de perder-se a vista para o mar e a luz natural muito em breve!

Caso seja um almoço, porque não tomar o café, ou simplesmente ar, na óptima esplanada do Ourigo's [o único pecado é o serviço lento e a falta de sumos naturais sem ser laranja], na praia do Ourigo, mesmo à frente do restaurante?

Caso seja um jantar, porque não acabar no Twins, ao custo de uma rápida e saudável deslocação a pé? Falaremos dele muito em breve.

Restaurante Foz Velha
Esplanada do Castelo, 141
Foz do Douro
T. 226 154 178
TM. 918 818 147
[no momento deste post eram possíveis reservas online].

*Falaremos deste muito em breve.

Friday, September 15, 2006

Kool


É o nome do novo restaurante da Casa da Música, no Porto, inaugurado a 15.9.2oo6.

Um menu de degustação bem apetitoso [Gemelli, já bem conhecido da Galeria, deu ares da sua graça], um desfile da Fashion Clinic [agora de Paula Amorim], acepipes deliciosos [destaque especial para as cerejas geladas cobertas com chocolate crocante, que foram um belo combinanço para quem estava a fumar a sério] e bar aberto, tudo terminado [pelo menos para nós, que fugimos para o Twins] com sons electro que nos surpreenderam pela positiva.

Socialmente, o Porto em peso, e muita malta da moda e infelizmente a turma do croquete.

Ah, o restaurante...

O espaço é gigantesco e temos dúvidas se o Porto is up to it, até porque não vai ser um restaurante de massas [colocando-se a evidente questão da massa]. AInda que seja fantástico ver Gemelli num espaço de jeito [coisa que infelizmente não acontece em S. Bento, ainda que não se espera mudança para o Porto...].

A decoração ainda é um mistério porque a sala não estava mobilada, permitindo assim alojar os muitos convidados [e um número de fotógrafos que tentava ultrapassá-los]. É no entanto no último piso e beneficia de muita luz natural de clarabóias. Não tem, e é pena, janelas 'panorâmicas'.

Very flashy indeed.

Mas gastronomica e decorativamente falando, só saberemos para a semana.

Assim, o post 'sério' sobre este assunto aguarda melhores dias.

Porém, gastronomicamente a aposta parece boa [e Gemelli é uma óptima aquisição, embora não residente]; em termos de negócio talvez não, o que pode reflectir-se negativamente, no médio prazo, na qualidade gastronómica.

Mas enfim, é experimentar os primeiros tempos. E de qualquer das formas, sendo um restaurante algo 'institucional', tem uma bengala que o amparará [exemplos em Lisboa são a Commenda, do CCB, ainda que nos pareça bem menos ambicioso e algo fraco]. Gastronomicamente já é mais complicado usar bengalas, sobretudo do Estado. A ver.

Restaurante Kool
T. 913 470 119
Casa da Música

Wednesday, September 06, 2006

+1 'Indiano-Nepalês'


restaurante, bem entendido, desta vez no espaço do antigo Crazy Nuts, aquela semi-espelunca com uma decoração golden years [cinema 50's] peculiar e que servia sobretudo para jantares de grupetas de adolescentes, naquela rua a que Lorenzetti chama 'a rua dos italianos': a Artilharia 1, onde há nada menos que 3: o Trattoria, o Campania e o Mezzaluna. E, se quisermos incluí-lo, o Caruso.

Já se sabe, ficamos pelo Mezzaluna e, excepcionalmente -- e só mesmo ao buffet de almoço poe 10 euros -- o Trattoria.

Entretanto aguardamos com curiosidade o novo espaço. Ou não será merecida?

Sushi nas Amoreiras


Lorenzetti nunca relacionou a palavra 'restaurante' com o 'fenómeno' dos 'centros comerciais'.

Restaurante é bom, centro comercial é mau.

Comida de restaurante espera-se boa, comida em centro comercial espera-se rápida e, invariavelmente, fraca.

É a regra, mas 'ele' há excepções.

Recentemente, ao almoço e com alguma pressa, L. foi ao Sushi Café nas Amoreiras, que abriu há algum tempo e que, pelas razões acima e ppor falta de oportunidade L. não tinha experimentado.

Sem prejuízo de ser uma ideia 'á pressa', ficam umas notas.

Chegar ao sítio é complicado, pois tem de atravessar-se um corredor manhoso cheio de outrs 'restaurantes-de-centro-comercial' que estão, como sempre, cheios de gente e gente que se atropela, o que faz a chegada ao restaurante parecer uma procissão de bêbados.

Para quem conhece as 'Amoras', fica nos 'restaurantes' no mezannine. Para quem não conhece, azar. Procurem o balcão das informações [pois, ninguém informa onde são as informações] ou então procurem o supermercado, avancem até ao canto onde encontrarão umas escadas para a dita mezzanine.

O sítio, como se prevê de um centro comercial como as Amoreiras [praticamente sem janelas] não tem vista nenhuma, nem sequer para o centro.

O que interessa é pois a comida e a companhia.

A companhia era boa e a comida também. A ementa varia do habitual num 'sushi' como chamamos aos restaurantes japoneses que, de facto, por cá, só servem mesmo o sushi, ou o sushi e um sashimi, ou estes com uma tempurazita, a sopa de miso e pouco mais.

Esta carta vai um pouco mais longe, não porque se espraie pela gastronomia tradicional japonesa [wishful thinking...] mas porque inventa umas coisas e acrescenta outras. E não dizemos quais, com a certeza de que vale a pena passar lá, ver e provar.

A primeira experiência foi boa e estamos certos de que o argumento 'depois fico com fome' não resulta ali, pelo menos de se o prato for bem escolhido.

É certo que o serviço não é genial, o espaço também não.

Mas é certo também que quem vai às Amoras não procura uma refeição romântica e provavelmente não um jantar.

Para um almoço anónimo e banalésimo está bem e recomenda-se. Ou, pelo menos, não se evita se surgir a chance.

As agreed, the invoice:

1 California €7
1 Gyoza €5
1 Chirachi €12
2 Águas c/gás €1,80
1 Coca Cola Light [não, não fui eu] €1,25
1 Anmitsu € 3,50
1 Bolo de chocolate com gelado de chá verde €4,50


Sushi Café

Centro Comercial Amoreiras
lojas 1016-1020
T 213 840 299

Friday, September 01, 2006

Bica a metade do tempo e do preço


Jantar na Bica à pressa é cómico, mas bem possível.

Assim aconteceu a Lorenzetti esta semana e fica a dica:

a imprescindível, enorme e deliciosíssima sopa de peixe, um copo de Vinha da Defesa branco [Esporão económico e suportável] e beringelas recheadas com ricotta [óptimas, às quais apenas se tirava a imensa salsa ou coentros que as cobriam -- ou seria a inevitável rúcula toda desfiada?.

In one word? Na Bica, nada se passa, por estes dias, sem aquela sopa de peixe.

Bellinis na Lapa



Lorenzetti já elogiou o bellini do Ritz de Lisboa.

Desta feita há que dar a mão à palmatória, porque o Hotel da Lapa tem um verdadeiramente outstanding, provavelmente pelo facto de usar pêssego branco [a seguir a tradição do Cipriani de Veneza, também da Orient-Express e não da Four Seasons], ficando, crê Lorenzetti, bem menos doce -- combinar o ácido / doce do pêssego e do champagne ou do prosecco é mesmo complicado.

Isto porque o champagne da Lapa era fraquito apesar do preço [€13.50, €2.50 mais barato que no Ritz, que usa Möet clássico, creio, mas mais caro -- pasme-se! -- que no Savoy de Florença] que incentivaria a uma coisita bem melhor, e não necessariamente uma mega reserva da Pérignon.

O bellini é um clássico dos cocktails e uma companhia tão boa no Verão como no Inverno, seja em que bom bar for, pelo que Lorenzetti não se coibirá de os ir recomendando, sem que arrisque fazê-lo 'sozinho em casa'...