Ostras
Cruas e deliciosas para alguns, como nós, e odiosas para outros, para não falar do cliché / tag de 'afrodisíaco'.
Whatever.
Interessante é a reportagem publicada no Expresso de 11.11.2oo6, que refere que as ostras chegaram a Portugal das naus vindas da Índia e Japão, e que embora algumas fossem mortais [por conterem tinta dos cascos], rapidamente se tornaram num apetitoso petisco.
Tanto que passaram a ser exportadas para França, onde, em 1868, naufragou um navio carregado de ostras portuguesas. Esse naufrágio terá sido a benesse a França, que assim passou a contar com ostras na baía de Arcachon, a abrir o estuário de La Gironde.
Hoje, a coisa continua. No Sado as ostras crescem em 6 a 8 meses, uma vantagem comparativa imensa, dado que em França e Holanda levam 24 a 36 meses [!] e aqui em Inglaterra [sul] levam 4 a 5 anos e, ali na Escócia, 6...
Assim, não admira que Portugal exporte para França as ostras que, em Paris, são atacadas por turistas esfaimados. Recordo até que na Expo98 o pavilhão de França tinha o seu oyster bar... Seriam 'Portugaises'?
'Les Portugaise' é o resultado de uma ideia feliz: marca registada das ostras cultivadas pela Sapalsado no Sado e exportadas para França. Uma das empresas em actividade, por exemplo, [a Ostracultura] exporta 350 toneladas de ostras.
A última vez que as comi foi no EL, mas sugiro dois Oyster bar [haverá algum em Lisboa??] para quem está de férias ou viagens de trabalho:
Vildsvin
38 Calle Ferran [perto da Praça St. Jaume, Barri Gotic]
Barcelona
Wright Brothers
Oyster and Porter House
11 Stoney St. [Borough Market, Southbank]
Londres
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