Quando um dos nossos spots fecha,
sentimo-nos velhos, impotentes e vazios.
Assim aconteceu com o JAZZANOVA, em Madrid. Já falámos dele, aqui, há precisamente 2 anos.
Agora, L. já não se poderá sentar calmamente em plena charutada entre as paredes 'forradas' a xisto de cima a baixo e a ouvir o som do grande Andy Rourke [também ele charutador e com vontade de vir tocar a Lisboa].
O Jazzanova ficava no número 8 do Paseo de la Castellana, vulgo Castellana, a Avenida da Liberdade lá do sítio ou, para os fashion-victims, a 'Quinta Avenida' de Madrid.
Agora o Jazzanova [que se dividia em bar e restaurante e era dos poucos bares não necessariamente high-end -- mas com equipa de Polo! -- com serviço de estacionamento [para os fashion victims... VALLET PARKING!] é um restaurante, seulement.
Para os interessados [fashion victims?? :) ] [L. não foi, logo não comenta], chama-se Castellana 8.
Há coisas que dão pena. Agora só resta o cartão, num cartanho sóbrio, riscado por um Jazzanova em prateado em lettering muito clean, com um 'O' em formato de disco, que se repete, aí a solo, no centro da contracapa.
L. acaba de fechá-lo. Irá guardá-lo com o carinho de quem tem recordações. Enquanto as tiver o Jazzanova existe. E enquanto isso acontecer há esperança de duas outras coisas: encontrar um semelhante ou fundar um.
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